qual seu mutante preferido?

segunda-feira, 30 de junho de 2008

falas de Maria , Beto ,Noé ,Vavá ETC..



CENA 22. GALPÃO. EXT.NOITE
MARIA AINDA ENVOLTA EM BORBOLETAS. CLEO FALA À PARTE COM BETO.
CLEO — Beto, olhando você assim, tão encantado pela Maria, eu acabei de lembrar da minha irmã. A Regina me perguntou muito por você. Ela tem fantasias românticas a teu respeito.
BETO — A Regina é uma garota incrível. A gente namorou um tempinho, antes de eu vir pra ilha pela primeira vez. Mas depois aconteceu tanta coisa, foram tantos problemas e confusões, que a gente nem se falou mais...
CLEO — Pois é, Beto, a Regina gosta de você. Eu até disse para ela não ter muitas esperanças. Que você me parecia gostar da Maria. Ela ficou super chateada, mas me disse que vai brigar por você, que não vai te deixar escapar.
BETO — Jura que ela falou isso? A Regina é muito legal, qualquer homem se sentiria honrado em tê-la como mulher. Mas, Cleo, quando eu conheci a Regina eu já estava apaixonado pela Maria. Eu fugia desse amor, por que ela era namorada do meu irmão. Mas o meu amor pela Maria é anterior ao namoro dela com o Marcelo.
CLEO — Sério? De qualquer modo, Beto, eu te peço para tratar essa questão com muito cuidado para não magoar a Regina. Minha irmã é uma pessoa muito legal.
BETO — Não se preocupe, Cleo. Eu te agradeço por você ter tido essa conversa comigo. Quando voltar para São Paulo vou conversar com ela e esclarecer tudo.
INSERIR EFEITO:CAM. MOSTRA NOÉ, QUE BRINCA COM MARIA, VAVÁ, PERPÉTUA, PACHOLA E AS BORBOLETAS.
NOÉ — Maria, as borboletas gostaram de você, elas querem ficar suas amigas. Acham que você é uma delas.
MARIA — Para com isso, Noé. Já basta o Vavá falando que as borboletas são parecidas comigo. Nunca tinha visto borboletas à noite.
SONORIZAÇÃO: OUVE-SE UM URRO FORTE DE DINOSSAURO. SUSTO.
PACHOLA — Que barulho esquisito foi esse?
VAVÁ — Será que é aquele dinossauro feioso que tá rondando por aqui?
TONI — Vavá tem razão. Esse barulho esquisito só pode ser o velociraptor.
CLEO — Não é o velociraptor. Esse barulho parece ser mais denso e forte. Isso está parecendo o som emitido por um animal mais poderoso. O som do Tiranossauro Rex
MARIA — Tiranossauro Rex? Eitalêle!!!
SONORIZAÇÃO: UM URRO MAIS FORTE. O CHÃO TREME.

cena de juli e Samira


CENA 21. laboratório. INt. NOITE

CONT. DA CENA ANTERIOR. OS BEBÊS NOS BERÇOS. SAMIRA COBRA DE JULI.

SAMIRA — Só que eu quero que você me conte toda a verdade, Juli! Eu quero saber por que esses bebês são importantes. Qual é o seu plano, hein Juli?

JULI — O que é isso? Por que todo esse interrogatório?

SAMIRA — Eu só estou curiosa... já que estou nessa... quero saber tudo o que você está pretendendo...

JULI — Samira, ainda é muito cedo pra você ficar sabendo...

SAMIRA — Juli, eu tenho esse direito... acho que não custa nada você me contar... você não confia em mim?

JULI — Claro que confio! Confio tanto que você está aqui, do meu lado, trabalhando comigo.
SAMIRA — Eu sempre vou estar do teu lado... aconteça o que acontecer...

JULI — (SORRI) Fico feliz pela sua fidelidade.

SAMIRA — Eu sou fiel! Falta você confiar um pouco em mim.

JULI — Samira, o que eu posso te adiantar por enquanto, é que você também é muito importante para o meu plano.

SAMIRA — Eu?

JULI — Você mesma... os bebês e você... por ora é só o que eu posso dizer... mas te prometo que em breve, muito em breve, você vai ficar a par de tudo.

SAMIRA — (DESANIMADA) Já vi que não vou conseguir arrancar nada de você... então, me diga uma coisa, quando vou pra cidade, pro continente?

JULI — Isso também... no momento certo você vai ser avisada...

SAMIRA — Ah, não! Eu quero saber agora! Você sabe o quanto é importante pra mim, conhecer a cidade grande, ver ao vivo tudo aquilo que só vi pela televisão...
JULI — Você vai ter todo o tempo do mundo pra conhecer São Paulo... Minha nossa, quanta ansiedade, hein?

SAMIRA — (DECIDIDA) Juli, sabe de uma coisa? Se você realmente quer minha ajuda, vai ter que me dizer tudo o que sabe. Agora!

NA REAÇÃO DE JULI,

CORTA PARA

falas de Bianca e Leonor



CENA 20. cela dos bebês. INT. NOITE

BIANCA E LEONOR AINDA ESTÃO NERVOSAS.

BIANCA — Meu Deus! O que aquela maluca vai fazer com nossos filhos?

LEONOR — Eu não sei!

BIANCA SE APROXIMA DA PORTA E BATE COM FORÇA, DESESPERADA.

BIANCA — (GRITA) Eu quero minha filha! Juno! Cadê você?!

BIANCA VIRA-SE, FALA CHORANDO COM LEONOR.

BIANCA — Eu não tô conseguindo receber nenhuma mensagem telepática da minha filha, Lê!

LEONOR CONFORTA BIANCA.

LEONOR — Calma, amiga! Eu também tô desesperada... mas nós temos que manter a calma...

BIANCA — Eu não entendo... por que ela levou os bebês? Por quê?

LEONOR — Eu acho que os nossos filhos são peças importantes de algum plano da Juli.

BIANCA — Como assim?

LEONOR — Talvez porque nossos filhos são poderosos... O Lúcio tem o poder da luz... a Juno da super comunicação... A Juli deve estar bolando alguma coisa muito doida... eu não sei o que é... mas tenho certeza de que os bebês fazem parte de algum plano diabólico que ela quer realizar.

BIANCA — Ai, meu Deus! Ela vai machucar nossos bebês... Lê, eu tô apavorada! Nós temos que salvar nossos filhos!

LEONOR — Calma, Bibi! Calma! Vamos pensar! Primeiro, nós temos que arrumar um jeito de escapar daqui... e depois a gente resgata nossos filhos...

BIANCA — Mas como que a gente vai sair desta cela?

LEONOR — Vamos encontrar um jeito... (DETERMINADA) Essa doida varrida não vai usar nossos bebês pra fazer o mal!

NAS REAÇÕES DELAS,

CORTA PARA